Fábula is a work in progress and a first essay of the project was installed in my solo exhibition at Galeria Bolsa de Arte, in 2016. Fábula, a poem by Josely Vianna Baptista, whose origin is printed on the plaquette “Nada está fora do lugar”, is defined as an arborescent poem, in development. A dialogical narrative, charged with urgency, the work is situated in the context of a terminal collapse of several Brazilian natural ecosystems that are out of place in the advance of mechanized monocultures. And all the wealth, both material, cultural and memorial that are kept in these threatened spaces, appear, in the work, as promises to create new, important and necessary cultural articulations. These interchanges would answer for the character and greatness of future generations. The work imagined for the installations brings to this dilemma the contact with the traditions of visual plastic culture worldwide, generated by the dynamic suggestions that emerge from the panoramas of American nature, lato sensu, with the traditions of visual culture (as explored in the series Chimeric landscapes). Thus, expanding the focus of this warning to an interchange of universal knowledge.
Fábula é um trabalho em progresso e um primeiro ensaio do projeto foi instalado na minha individual na Galeria Bolsa de Arte, em 2016. Fábula, um poema de Josely Vianna Baptista, cuja origem encontra-se impressa na plaquete “Nada está fora do lugar”, é defenido como um poema arborescente, em expansão. Uma narrativa dialógica, carregada de urgência, o trabalho está situado no contexto de um colapso terminal de vários ecossitemas naturais brasileiros que estão fora do lugar no avanço das monoculturas mecanizadas. E toda a riqueza, tanto material, cultural e memorial que estão guardadas nesses espaços ameaçados surgem, no trabalho, como promessas de criação de novas, importantes e necessárias articulações culturais. Esses intercâmbios vão responder pelo caráter e pela grandeza das futuras gerações. O trabalho imaginado nas instalações transporta para esse dilema o contato com as tradições da cultura visual plástica mundial, contato este surgido na dinâmica das sugestões que surgem dos panoramas da natureza americana, lato sensu, com as tradições da cultura visual universal (como explorado na série das Paisagens quiméricas). Com isso, o trabalho amplia o seu foco de alerta e de trânsito para uma troca de saberes universais.